Os desafios da ciência e da tecnologia também fazem parte do cotidiano das Empresas Inteligentes, integradas às principais demandas sociais, elas geram valor compartilhado
Desde 2015, a Europa coloca em prática o plano de ação de transição para um modelo de Economia Circular. O plano adotado pela Comissão Europeia possui 54 medidas
criadas para fechar ciclos produtivos, definindo cinco setores como prioritários para acelerar a transição em todas as suas cadeias de valor, entre eles plástico, resíduos alimentares, matérias-primas essenciais, construção e demolição, biomassa e materiais de base biológica. Fundos de investimento foram abertos para apoiar financeiramente essa transição, que conta com a cooperação de governos, empresas, cidadãos e organizações com interesse no tema.
De olho nas mudanças climáticas e na escassez de recursos naturais, os líderes e organizações da região estão engajados em investir em mudanças que ofereçam, além do retorno financeiro, qualidade de vida e preservação de recursos essenciais para a vida humana.
No Brasil, o tema da Economia Circular é pauta nas organizações, que buscam reutilizar materiais que seriam descartados ou dar a destinação correta a eles, ainda que não percebam que tais atitudes fazem parte desse conceito que tem como base a utilização dos recursos de forma cíclica. A Pesquisa sobre Economia Circular na Indústria Brasileira, realizada em 2019, pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), mostra que 76,4% das indústrias adotam alguma prática de Economia Circular. Porém, 70% dos respondentes afirmam não ter ouvido falar sobre o conceito antes da pesquisa, apesar de adotarem práticas relacionadas.
Uma mudança de mentalidade nas organizações é necessária para que novas práticas de sustentabilidade possam ser implementadas. A transição para um modelo de Economia Circular significa uma transformação em todos os níveis para uma realidade que pode gerar economia de recursos dentro e fora das empresas.
A inovação pode ajudar a transformar a realidade das empresas, tornando-as mais inteligentes com a implementação de soluções que contribuam para que elas tenham maior controle sobre o uso de recursos, custos e processos. Oferecendo ferramentas capazes de gerar dados sensíveis à tomada de decisões que buscam um caminho mais sustentável.
No SAP NOW Brasil, realizado entre os dias 14 e 18 de setembro, a presidente da SAP Brasil, Adriana Aroulho, e Cristina Palmaka, presidente da SAP América Latina, debateram sobre como a transformação digital, a recuperação financeira e a Economia Circular podem impulsionar a sustentabilidade e inovação repensando o papel das organizações e os impactos que elas geram para a sociedade em seus diferentes setores.
Quando as empresas entendem que precisam gerar valor, elas percebem que os benefícios de práticas sustentáveis podem se transformar em resultados não só para o meio ambiente ou para a sociedade, as empresas também ganham em produtividade, economia e lucratividade ao entenderem que as demandas sociais devem fazer parte do jogo estratégico dos negócios.
Fonte: SAP News.